A América vai a votos hoje e é impossível ficar indiferente a essas eleições.
Um país que assumiu o papel de potencia única na esfera internacional, e cuja as decisões/acções reflectem obrigatoriamente noutros países/continentes.
Um país, aonde os candidatos se deslocam em campanha eleitoral além fronteiras, contactando outros presidentes (de potencias não menos importantes).
Um país que representa o sonho de muitos, a ilusão de alguns e a ira de tantos.
Tão mediática esta eleição que canais de rádio e de televisão do mundo inteiro, fazem deslocar enviados especiais para seguir em directo os acontecimentos.
Espero que a América escolha o seu 44° Presidente e que essa escolha reflicta entre outras coisas, que o povo americano quer.

Interessante que o binómio negro (encarnado por Obama) /género feminino ( encarnado por Sarah Palin) está em jogo e é indicado como inédito nesta eleição. A América vai eleger um Presidente NEGRO ou uma MULHER para a vice-presidência? Um caso ou outro representará, respectivamente, a vitoria dos pró-igualdade racial ou dos pró-igualdade do género.

Eu digo que a América já esteve comandada por uma simbiose desses dois preceitos, encarnada na figura de Condolezza Rice ( MULHER e Negra), que não foi Presidente, mas sem duvida comandou os destinos do mundo.

Yes we believe or Country First, esperamos os resultados.